sexta-feira, 15 de junho de 2012

Para que poluir??? / Caio César A. F. Ramos




Beija-flor albino

veja mais informações no link abaixo :






Mas para que poluir?
Ferir a natureza?
Tirar da nossa amiga
toda sua beleza!!

É preciso entender
que isso pode acabar.
Mas, se cuidar bem da natureza,
nada nos faltará!

As mais belas paisagens
Nós podemos salvar.
É só convencer o ambicioso homem
a começar a preservar!
                                              Caio César A. F. Ramos


Veja mais sobre poemas para crianças no link :
http://www.pragentemiuda.org/2009/06/poemas-meio-ambiente.html

Veja idéias de reciclagem no link :
http://www.viladoartesao.com.br/blog/2010/11/faca-um-comedouro-de-passaros-com-reciclagem-de-tetrapack/

quinta-feira, 14 de junho de 2012

João Lambão / Arlete de Andrade




Era uma vez um menino
chamado João.
João era bonitinho, mas
não tinha educação.
Tudo que João comia
jogava o resto no chão.

João comia um pão,
e lá ia o embrulho no chão.
João chupava um picolé,
e zunia o palito com o pé.
Onde o menino brincava
lá, a sujeira instalava.

Já tinha virado costume
esse jeito de João :
De achar muito natural
jogar lixo no chão.

Podia ter uma lixeira
bem ali, do seu lado,
que o menino não percebia
que estava sendo mal-educado.

Um dia choveu tanto, tanto,
Que era água para todo lado !
E João ficou em casa,
Sem poder sair. Ilhado.

Olhou pela janela
E viu um aguaceiro
que saia arrastando, todo
o lixo, ali, jogado.

João viu na TV
Que a cidade estava inundada
Que o lixo impedira
a água de ser escoada.

Depois na escola ouviu
a professora explicar:
Que lixo entope bueiros,
impede a água de passar
Entendeu que seu lixinho
podia não causar enchente,
mas que esse, também era
o pensamento de muita gente.

Resolveu então,
Faria tudo com capricho
Seria um menino educado :
Só jogaria lixo no lixo.
                                                  Arlete de Andrade
Nasceu em Minas em janeiro de 1964, é formada em pedagogia e pós-graduada em psicopedagogia.

Veja mais sobre Arlete de Andrade nos links abaixo :
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=10616

http://www.paralerepensar.com.br/arlete.htm

Paraíso / José paulo Paes










Paraíso

Se esta rua fosse minha,
eu mandava ladrilhar,
não para automóvel matar gente,
mas para criança brincar.

Se esta mata fosse minha,
eu não deixava derrubar.
Se cortarem todas as árvores,
onde é que os pássaros vão morar ?

Se este rio fosse meu,
eu não deixava poluir.
Joguem esgotos noutra parte,
que os peixes moram aqui.

Se este mundo fosse meu,
eu fazia tantas mudanças
que ele seria um paraíso
de bichos, plantas, crianças.
                                                    José Paulo Paes








José Paulo Paes = Zé Paulo = JPP
Nasceu em Saõ Paulo em 1926
Faleceu em São Paulo em 1996
Foi poeta, tradutor, crítico literário, ensaísta, autor de variados poemas infantis.
Seu primeiro livro foi O Aluno, 1947.
Foi organizador do pequeno Dicionário de Literatura Brasileira na companhia de Massaud Moiés, 1967
Maiores informações sobre JPP, acione link abaixo.
http://www.revista.agulha.nom.br/jpaulo.html