Era uma vez um menino
chamado João.
João era bonitinho, mas
não tinha educação.
Tudo que João comia
jogava o resto no chão.
João comia um pão,
e lá ia o embrulho no chão.
João chupava um picolé,
e zunia o palito com o pé.
Onde o menino brincava
lá, a sujeira instalava.
Já tinha virado costume
esse jeito de João :
De achar muito natural
jogar lixo no chão.
Podia ter uma lixeira
bem ali, do seu lado,
que o menino não percebia
que estava sendo mal-educado.
Um dia choveu tanto, tanto,
Que era água para todo lado !
E João ficou em casa,
Sem poder sair. Ilhado.
Olhou pela janela
E viu um aguaceiro
que saia arrastando, todo
o lixo, ali, jogado.
João viu na TV
Que a cidade estava inundada
Que o lixo impedira
a água de ser escoada.
Depois na escola ouviu
a professora explicar:
Que lixo entope bueiros,
impede a água de passar
Entendeu que seu lixinho
podia não causar enchente,
mas que esse, também era
o pensamento de muita gente.
Resolveu então,
Faria tudo com capricho
Seria um menino educado :
Só jogaria lixo no lixo.
Nasceu em Minas em janeiro de 1964, é formada em pedagogia e pós-graduada em psicopedagogia.
Veja mais sobre Arlete de Andrade nos links abaixo :
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=10616
http://www.paralerepensar.com.br/arlete.htm
Essa Arlete de Andrade, não sou eu, a autora do texto.
ResponderExcluirFavor dar o crédito à autora.
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